Foi em Setembro de 2003 que tive oportunidade de conhecer a Meca dos estudantes portugueses. Após a insistência de 4 amigos meus , lá me decidi a aceitar o convite e a passar uma semana nesta tão famosa estância balnear do país vizinho. Depois de uma viagem bastante estafante feita de carrinha , e sempre sob um sol abrasador e com alguns precalços pelo caminho, como foi termos ficado a pé na auto-estrada a 50 Kms de Madrid e termos feito 10 Km a pé para irmos arranjar gasóleo lá chegamos a Benidorm, que foi um local que não nos deixou muito encantados.
É uma cidade feia, de grandes prédios e, quase todos eles são hotéis das grandes cadeias espanholas. É um turismo de massas , um pouco à semelhança do nosso Algarve e onde tudo está virado para os turistas ingleses e para as suas apetecíveis libras. A cidade tem pouco para ver, ou mesmo nada e a excepção são uns parques temáticos nos arredores, no qual tenho que destacar o famoso Terra Mítica. Na cidade propriamente dita não há nada para visitar, nem museus, nem monumentos, nada de nada e para quem, como eu, que não simpatiza muito com as praias a única opção que restava durante o dia, era ficar no hotel e desfrutar da piscina. Quanto à noite, a cidade é animada de facto, mas achei que a noite terminava muito cedo e que toda ela, tal como tudo aqui em Benidorm, estava demasiadamente centrada no turismo inglês, e em qualquer bar que entrassemos era tudo em inglês, cómicos ingleses, músicos ingleses, e muita, mas mesmo muita cerveja consumida pelos ingleses. Mais parecia que não estavámos em Benidorm, mas sim em Gilbraltar.
A única coisa que me despertou algum interesse, foi na marginal da praia, verdadeiras obras de arte, que eram enormes esculturas feitas de areia. Eram ás dezenas, todas elas de enorme perfeição e originalidade. Os escultores, eram normalmente estrangeiros, que passavam 24 horas do dia junto das esculturas, de dia, trabalhando nelas, à noite dormindo junto a elas, e assim, evitando que algúem com um copito a mais as vandalizasse.
Quanto ao resto, não trouxe grandes recordações é um destino que não aconselho...
Pedro A.