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domingo, junho 12, 2005

Tibete, o Tecto do Mundo

O Tibete é um país da Ásia Central, situado na China e, desde 1951 tenta a sua autonomia.
Este país é conhecido como o "Tecto do Mundo" pois é um vasto planalto localizado a mais de quatro mil metros de altitude.
Os Tibetanos estão cercados pelas montanhas do Himalaia e por desertos, encontram-se isolados do mundo, não conhecem os avanços da ciência e jamais ouviram falar em astronautas.
O clima da região é bem rigoroso, pois a neve permanece nove meses durante o ano.
O Tibete é o país mais religioso do mundo, chegando a ser uma nação unificada no século III D.C., devido à expansão do Budismo.
Posteriormente, o "Tecto do Mundo" foi dividido em pequenos principados, invadidos por mongóis. O primeiro foi Dalai Lama (1642), autoridade máxima do Budismo Tibetano.
O povo tibetano habita a capital Lhasa, fundada há 14 séculos.
Actualmente, existem duas Lhasas, a tradicional - que possui sólidos edifícios de três andares, com telhados coloridos e decorados - e a moderna - que surgiu após a invasão chinesa, com uma arquitetura utilitária e largas avenidas. É na velha cidade que se encontra o mais sagrado dos templos tibetanos, o Jokhango, construído no século VII d.C., centro espiritual da nação, que recebe vários peregrinos. Foi mandado construir pela rainha Bhrikuti, no lugar geomântico principal, e mais poderoso, do planalto. É tão importante que a sua consagração alterou o antigo nome da capital, de Rasa, "lugar da cabra", para Lhasa, "lugar da divindade". Não admira, pois, que seja o templo mais venerado por budistas de todas as procedências. No exterior, frente à capela principal, há uma atmosfera de constante fervor religioso: dezenas de pessoas efectuam centenas de prostrações, deixando no ar os sussurros do Grande Mantra e o som do arrastar das mãos e do corpo. No pátio interior, peregrinos limpam, enchem de manteiga e acendem milhares de lamparinas. Ao entrar no templo, somos envolvidos pela penumbra e por vibrações estranhas, de muita paz, no limite da comoção. Os devotos estão completamente desligados da realidade terrena, compenetrados em orações e oferendas.
Ao redor do templo, existe um caminho chamado Barkhor, um exótico mercado ambulante de produtos artesanais.
No Tibete existe o palácio Potala, uma imagem representativa da nação. Possui treze andares, construído com cobre fundido, para protegê-lo dos terremotos.
Atualmente, o 14º Dalai Lama, tenta negociar a libertação dos tibetanos da China. Na sua última conferência nos Estados Unidos (2001) disse: "através da visualização, dou aos chineses o meu pensamento positivo, e em troca, recebo a ignorância".
A liberdade do Tibete é uma tarefa díficil, que dura cerca de 50 anos, contando com a ajuda da ONU e do reconhecimento de poucos outros países.
Mais informações em:
www.tibet.com - Site oficial do governo de exílio do Tibete

1 comentário:

Anónimo disse...

Este é de facto um país fascinante e é pena ser de tão difícil acesso e ser tão dispendioso chegar lá . Quanto á sua relação com a China , esse é um assunto muito mais complexo , mas não nos pudemos limitar a ver o Tíbete como a vitíma e a China como o agressor . Este é de facto um assunto delicado e de difícil resolução.

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